Cor
topázio. Aroma intenso e incisivo, cítrico e a lembrar alperce (?). Entrada
dócil na boca, revela pouco corpo, percepção de acidez alta e o sabor faz
lembrar, de alguma forma, refresco de casca de laranja, terminando curto e com
retronasal semelhante ao do aroma do nariz. Vinho com perfil algo estranho,
bebe-se e esquece-se rapidamente. Não vale o preço que se pede por ele. A este
preço o consumidor encontra várias outras opções no mercado com qualidade bem
superior. A Casa Ermelinda Freitas tem feito um trabalho meritório na região onde
se insere, em particular nos vinhos brancos e tintos, tendo atingido um sucesso
assinalável. Penso que este Moscatel está uns furos abaixo da qualidade de
outros produtos da casa. E a rolha também parece ter uma qualidade sofrível. Dormindo
à sombra do sucesso? A rever.
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