Produtor: Quinta dos Termos
Castas: Rufete, Touriga Nacional, Trincadeira Preta, Jaen
Custo: € 3,99 (Continente)
Álcool: 13%
Vertido na folha: Cor jovem, intensa, com rebordo violeta. Aroma intenso e muito agradável a frutos vermelhos e pretos (predominantemente cereja), algum floral e baunilha. Na boca, a espectativa trazida pelo nariz confirma-se. Surgem as mesmas sensações, acompanhadas de bom corpo e acidez, pleno de juventude e bons taninos. O final é persistente e pautado com notas amargas. Uma boa surpresa para mim (que ando algo distraído...) vinda de uma região algo esquecida e que merece ser mais provada. Muito gastronómico e com vida pela frente. A rolha é que não ajudará muito...
Rolha: Técnica 1+1 (disco de rolha natural nos topos), molhada apenas na base. Consumido: Maio 2011
Apreciação: Cordial
Parece-me um comentário, um pouco distraído, de facto. Este vinho é definitivamente marcado pela madeira que ainda não se encontra bem ligada. è de facto um bom vinho, para quem gosta de madeira. Penso que é uma nota importante e que deve ser referida.
ResponderEliminarObrigado pelo comentário, apesar de anónimo. De facto, nota-se a madeira (não digo o contrário) mas também lá estão outras coisas. Neste momento deu-me prazer bebê-lo mas acho que poderá evoluir bem e, quem sabe, a madeira ligar-se melhor ao resto do conjunto e o prazer sair reforçado...
ResponderEliminarEstou neste momento a beber um Douro de 2003 comprado há 3 anos que tem uma rolha Twin Top (1+1) que está em perfeito estado (o vinho e a rolha). Não sei quando foi engarrafado o vinho mas deve ter sido pelo menos há uns 4-5 anos...
ResponderEliminarE tenho ainda umas garrafas dum Estremadura de 2005, comprado em 2007 (há 4 anos) que tem rolha de aglomerado e que continua em muito bom estado: apresenta já alguma evolução, mas outra coisa não seria de esperar, atendendo à idade. As rolhas estão apenas molhadas, de forma uniforme, até uns 2 mm da base, pois aderem muito bem ao gargalo (esse fator é que é essencial!).
Portanto a ideia de que as rolhas técnicas não aguentam bem a passagem do tempo parece-me, pela experiência que já tenho, que não passa dum mito criado pelos fabricantes para tentar vender rolhas mais caras para aplicações em que as técnicas servem perfeitamente.
Consumindo hoje a última das três garrafas que adquiri no Consulado de Portugal do Rio de Janeiro. Digo-lhes que tanto rolha quanto conteúdo resistiram bem até o meio de 2017. Esse deixará saudades por aqui.
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